terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Paradigma Crítico Radical - A crítica da Indústria Cultural


“Os bens produzidos pela indústria cultural não são determinados por suas características intrínsecas como uma forma artística, mas pela lógica corporativa da produção de mercadorias e pela troca. Por isso os bens são padronizados e estereotipados”.


 No início da escola de Frankfurt, quem mais se destacou pesquisando sobre “indústria cultural”, foi   Horkheimer e Adorno. Eles sempre destacaram que a indústria era, na verdade, uma fábrica de alienação em massa. Que as pessoas não tinham poder de escolha porque eram “hipnotizados” pelas mídias.
Os consumidores costumavam achar que um determinado produto era bom ou deveria ser usado porque alguém famoso apareceu nas mídias usando ele, ou achavam que determinado produto tinha sido feito para ele, no individual, e o consumia por isso, quando na verdade, aquele produto tinha sido implantado no mercado depois de uma longa pesquisa que mostrou onde e porque as pessoas daquela massa consumiriam o produto.



Segundo Horkheimer e Adorno, os indivíduos perderam a capacidade crítica e autônoma de pensar e agir quando aconteceu a padronização e racionalização, depois do surgimento das empresas de entretenimento na Europa. 


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