“Os bens produzidos pela indústria cultural não são
determinados por suas características intrínsecas como uma forma artística, mas
pela lógica corporativa da produção de mercadorias e pela troca. Por isso os
bens são padronizados e estereotipados”.
No início da escola de Frankfurt, quem mais se destacou pesquisando sobre “indústria cultural”, foi Horkheimer e Adorno. Eles sempre destacaram que a indústria era, na verdade, uma fábrica de alienação em massa. Que as pessoas não tinham poder de escolha porque eram “hipnotizados” pelas mídias.
Os consumidores costumavam achar que um determinado produto
era bom ou deveria ser usado porque alguém famoso apareceu nas mídias usando
ele, ou achavam que determinado produto tinha sido feito para ele, no
individual, e o consumia por isso, quando na verdade, aquele produto tinha sido
implantado no mercado depois de uma longa pesquisa que mostrou onde e porque as
pessoas daquela massa consumiriam o produto.
Segundo Horkheimer e Adorno, os indivíduos perderam a
capacidade crítica e autônoma de pensar e agir quando aconteceu a padronização
e racionalização, depois do surgimento das empresas de entretenimento na
Europa.
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