A Teoria Funcionalista ao contrário das outras teoria da
comunicação que a antecederam, não estuda os efeitos da comunicação de massa na
sociedade, mas sim as funções exercidas pela comunicação. Trata-se de um estudo
sociológico que procura entender o equilíbrio entre indivíduos e veículos e
todo o sistema de transmissão de conteúdo. Há o estudo
de “disfunções narcotizantes”, resultado de excessos na exposição
de informações e conteúdos. Nesse campo de estudo, há a análise do
nível de satisfação, ou seja, a atividade seletiva e interpretativa do receptor
de uma mídia, se o que ela oferece atinge de fato às suas reais necessidades. Talvez, possamos observar nos noticiários hoje transmitidos no Brasil um excesso de informações irrelevantes, colocadas ali para preencher um espaço sobrando no jornal, o que aliena o receptor, pois ele está recebendo uma informação da qual não necessita, mas como é mostrado na mídia ele acredita ser importante. Assim, o indivíduo é sobrecarregado de mensagens das quais não necessita e o impedem de pensar mais reflexivamente sobre temas realmente relevantes, que não venham mastigados pela mídia.
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