quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A obra de arte e sua reprodutibilidade técnica.

Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens. Essa imitação era praticada por discípulos, em seus exercícios, pelos mestres, para a difusão das obras, e finalmente por terceiros, meramente interessados no lucro. Em contraste, a reprodução técnica da obra de arte representa um processo novo, que se vem desenvolvendo na história intermitentemente, através de saltos separados por longos intervalos, mas com intensidade crescente. Com a xilogravura, o desenho tornou-se pela primeira vez tecnicamente reprodutível, muito antes que a imprensa prestasse o mesmo serviço para a palavra escrita. Conhecemos as gigantescas transformações provocadas pela imprensa - a reprodução técnica da escrita. Mas a imprensa representa apenas um caso especial, embora de importância decisiva, de um processo histórico mais amplo. Benjamin criticava muito a reprodução da obra de arte, por que com essa facilidade de ser reproduzida, a obra perdia a sua aura natural e passava a ser uma mera cópia. Virava um banalização e a obra de arte perdia todo o seu real valor. Um exemplo disso é o famoso quadro de Leonardo da Vinci, Monalisa. Antigamente uma obra que era admirada por poucos e que levou anos para ficar pronta, hoje estampa desde blusas, canecas, refizeram em várias outras versões, campanhas publicitárias utilizam em propagandas. Com a facilidade ao acesso da imagem dessa quadro, acabou por cair na banalização, como mostra a imagem abaixo.



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