VIII – A Indústria Cultural – Adorno
e Hokheimer
A industria cultural, segundo Adorno
e Hokheimer, possue padrões que se repetem com a intenção de formar uma
estética ou percepção comum voltadas ao consumismo. Apesar da industria
cultural ser um fator primordial na formação de consciência coletiva nas
sociedades massificadas, nem de longe seus produtos são artísticos. Isso porque
esses produtos não mais representam um tipo de classe (superior ou inferior,
dominantes e dominados), mas são exclusivamente dependentes do mercado.
Essa visão permite compreender de
que forma a industria cultural oferece produtos que promovam uma satisfação
compensatória e efêmera que agrada os indivíduos, ela impõe-se sobre estes
submetendo-os a seu monopólio e tornando-os acríticos.
Para Adorno e Hokheimer, a indústria
cultural distingue-se da cultura de massa. Está é oriunda do povo, das suas
regionalizações, costumes e sem pretensão de ser comercializado, enquanto que a
primeira possui padrões que sempre se repetem aspirando formar uma percepção
comum voltada ao consumismo.
Exemplo: o sujeito é reduzido a esfera do consumo;
Vocè è o que veste, o que come etc.
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