A indústria cultural e a perda da aura

Benjamin parte do princípio que as obras de arte foram sempre susceptíveis de reprodução. Entretanto, a reprodução técnica da obra de arte seria um fenômeno novo no conhecimento humano. Usou como exemplos a fotografia e o cinema.
Caso a reprodução feita pelo homem seja apenas a reprodução ou falsificação com o original mantendo a sua autoridade, na reprodução técnica não há original e cópia. Reconhece a desvalorização porque a autenticidade de uma obra é o que ela tem de transmissível.

Com o avanço da modernidade, a obra de arte passou a ser reproduzida tecnicamente por meio das indústrias gráficas, fonográficas, editoriais e depois de um tempo, através de veículos midiáticos como por exemplo, o rádio e a televisão.

A obra de arte acabou perdendo sua unicidade e assim, perdendo também sua aura.