A teoria empírico-experimental (ou da persuasão) constitui uma evolução da chamada teoria hipodérmica (ou da bala mágica), cujo modelo comunicacional passa a considerar os fatores psicológicos do destinatário.
Dessa forma, passa-se a entender que, para que a mensagem surta os efeitos esperados - relativos à persuasão -, a comunicação deve adequar-se aos fatores pessoais de seu público-alvo.
Isso implica, em termos de publicidade, em adaptar o discurso ao padrão de linguagem e vocabulário do grupo ou classe a que se destine o produto, e, indo mais além, implica em apresentar situações que se aproximem da vivência cotidiana dos indivíduos pertencentes a tal grupo ou classe, desenvolvendo um discurso permeado pelos valores compartilhados por tais indivíduos.
Um dos melhores exemplos do uso da teoria da persuasão na publicidade são os anúncios de produtos de limpeza e afins, usualmente consumidos por donas-de-casa. Aqui temos um vídeo do alvejante Ace, que exibe uma dona de casa criticando a higiene pessoal de sua nora enquanto dá dicas às donas-de-casa telespectadoras sobre como utilizar o produto anunciado.
Lia B. Martins
Lia B. Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário